domingo, 23 de maio de 2010

Sem Métrica, Sem Rima, Sem Fim...

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De todo o tempo que passou
De todas as horas que se espera
Dos dias que esqueceu
Do vento que não soprei
De todo o céu até as asas
Do chão aos seus cabelos
Dos sorrisos desprezados
Das palavras que fugiram
Das estrelas que não existem mais
Das flores soltas no tempo
Deixe o tempo correr ele sabe o destino
Sábio destino...

Fez-se amargo o tempo de dizer adeus
A indiferença que eu não sei se há...

De repente o peito apertou
A garganta deu um nó
As lágrimas chegaram aos olhos
Mas não chorou...

Os dias seguem em fila na respeitosa natureza do tempo. E eles não voltam mais.
Fica a saudade...